Sefer Sefarad (as canções da diáspora)
II. Canção
Dançar com os intérpretes
da melodia do mundo,
os que dão à luz um universo de encontros
e inauguram, intactos,
um Sol novo
e uma Lua nova,
dançarinos nas sombras.
Um barco de algazarras atravessa o perfil
e inicia a luz de um dia
a luz, a que plantou
as velhas oliveiras,
calcanhares surdos
da nossa promessa.
O meu lugar é aqui,
em toda a parte,
onde cantar,
e devotar-me a um exercício milagroso
de encantamento e penumbra.
Quem me dera voar na vertigem
das selvas da nossa própria carne
e vestir-me de negro e esmeraldas
arrumando a velocidade do corpo
para um universo novo de rum e especiarias
invisível através de ti.
Dançar com os intérpretes
da melodia do mundo,
os que dão à luz um universo de encontros
e inauguram, intactos,
um Sol novo
e uma Lua nova,
dançarinos nas sombras.
Um barco de algazarras atravessa o perfil
e inicia a luz de um dia
a luz, a que plantou
as velhas oliveiras,
calcanhares surdos
da nossa promessa.
O meu lugar é aqui,
em toda a parte,
onde cantar,
e devotar-me a um exercício milagroso
de encantamento e penumbra.
Quem me dera voar na vertigem
das selvas da nossa própria carne
e vestir-me de negro e esmeraldas
arrumando a velocidade do corpo
para um universo novo de rum e especiarias
invisível através de ti.
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Pedro -
Alfredo Ferreiro -
Táti -
Pedro -
Ramiro -