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A FÁBRICA

A Sandra e Miguel.

O poema,
Copo de sangue branco
Vertendo-se nos teus lábios
Como o fogo invisível
Do veneno final,
Anda à tua procura,
Dentro,
No lugar inabitado
Que nunca reconheces teu,
Sempre o maior inimigo
Da tua rendição.

4 comentarios

Anónimo -

Táti -

Fantástico poema para meu gosto! Alucino coa sintaxe.

Alfredo Ferreiro -

Acho este texto uma jóia bem inspirada e não menos polida. Diria que me orgulho já de conhecer o autor, se não fosse parvoíce dizer estas cousas.

Pedro -

Se tiver palavras para dizer com a precisão incendiária deste poema quanto ele é bom as dizia. Mas não tenho.