POEMA A TRÊS MUSAS (com o Alfredo Ferreiro e o Pedro Casteleiro)
Botar a andar até ao fim do mundo
que em toda a mão começa,
noite, noite alaranjada menina
azul, infinitamente suicídio
São todos os cantos que cabem
no canto do papel. Ressalta no chão
o medo. Escrito na senda do
papel, como che havia de
dizer aquilo que sabemos?
Recitamos a volta do sonho e dançamos
com o cadáver incerto? Não, simplesmente
abraçamos a sombra do nosso amanhecer.
Condensando assim a sabedoria corporal,
viver de garrafas dadas com os
próprios sonhos.
Até arrojar os ossos sobre a mesa
e comprovar que caem em ordem.
que em toda a mão começa,
noite, noite alaranjada menina
azul, infinitamente suicídio
São todos os cantos que cabem
no canto do papel. Ressalta no chão
o medo. Escrito na senda do
papel, como che havia de
dizer aquilo que sabemos?
Recitamos a volta do sonho e dançamos
com o cadáver incerto? Não, simplesmente
abraçamos a sombra do nosso amanhecer.
Condensando assim a sabedoria corporal,
viver de garrafas dadas com os
próprios sonhos.
Até arrojar os ossos sobre a mesa
e comprovar que caem em ordem.
5 comentarios
Pedro Casteleiro -
Táti -
Mário Herrero -
Martin Pawley -
Pedro Casteleiro -