Venho do mar aberto
Está um tempo prometedor, contanto que nos atrevamos a sulcar o imenso oceano que nos rodeia. Isto aqui, o lugar da fábrica, que imagino aberta, mais semelhante a um obradoiro do que a uma factoria industriosa, ao meio de azinheiras ou carvalhos ou ao pé da cordilheira do Rajastão (se o Rajastão tiver cordilheira...), isto aqui me serve para manufacturar cousas e ventos propícios. Afinal a literatura, a criação artística, é um meio que sinto especialmente próprio para espalhar as luzes que me são oferecidas nas viagens, os presentes dos amigos longínquos, os inquietantes e digestivos temperos achados nos confins da alma. E, polo mais, por considerandos sobre as políticas e outros, estou, com Fernando Pessoa, em que "tudo vale a pena, se a alma não
é pequena".
Até breve.
é pequena".
Até breve.
1 comentario
Alfredo Ferreiro -
Esta primavera estou a vê-la mais renovadora do que nunca, e não penso pôr as mãos nas algibeiras se não for para premer as nádegas e correr ainda mais depressa!!!